segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

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Campanha quer estimular mudanças no costume das oferendas a Iemanjá

Com o slogan “Iemanjá protege a quem protege o mar”, o Instituto Nzinga de Capoeira Angola está provocando polêmica entre os envolvidos da Festa de Iemanjá.

O conflito gira em torno de uma campanha que incentiva algumas mudanças no costume de presentear a Rainha das Águas, homenageada no dia 2 de fevereiro, de acordo com suas predileções já conhecidas por religiosos do candomblé ou devotos da divindade.

Nesse contexto estariam proibidos espelhos, bonecas e adereços de plástico, sabonetes e quaisquer outros materiais que não sejam biodegradáveis (substâncias que se decompõem pela ação de micro-organismos).

“Presente são as ofertas que são desfeitas naturalmente e não comprometem a vida marinha nem a de quem vive do mar. Lixo é o que vai ficar no meio ambiente”, disse a coordenadora pedagógica do Instituto Nzinga de Capoeira Angola, Lígia Vilas Boas.
A campanha foi iniciada neste sábado, 31, com distribuição de material informativo em hotéis e estabelecimentos comerciais da região, além da colocação de faixas no trajeto da festa. “O objetivo é introduzir na tradição da oferta de agrados a preocupação com a poluição marinha, diferenciando o presente do lixo”, explica a coordenadora.
A entidade atua com 30 crianças e adolescentes da comunidade Alto da Sereia, localizada no Rio Vermelho, nas áreas de arte educação, educação ambiental. capoeira e samba de roda no entorno da festa.
“Já participamos da manifestação há quatro anos com apresentação de samba de roda e capoeira. Resolvemos trazer essa proposta, pois a festa cresceu muito e com isso a quantidade de lixo aumentou. Os espelhos, adereços de plástico, material sintético e metal, frascos de perfume e sabonete não são absorvidos e viram lixo no mar”, explicou a coordenadora, que disse não saber precisar o impacto que isso pode ter causado nos mais de cem anos de tradição das oferendas a Iemanjá.
Na Colônia Z1, parte da equipe da organização da festa é incumbida de fazer a triagem de tudo que chega para preencher os 250 balaios que são entregues em alto-mar todos os anos, segundo o presidente da colônia Z1, Joel Gouveia.

Fonte: A Tarde On Line

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